Gorila quer dobrar número de parcerias com escritórios de investimentos em 2025

A fintech Gorila, especializada em soluções para consolidação de investimentos, pretende quase dobrar sua base atual de 115 clientes B2B, composta por escritórios de investimentos, ainda este ano. A meta foi anunciada durante a segunda edição do evento Gorila Wealth Trends, realizado nesta quarta-feira (23) em São Paulo (SP), e reflete a aposta da empresa na crescente demanda por infraestrutura tecnológica no setor financeiro.

Segundo Guilherme Assis, CEO da Gorila, a empresa vem se posicionando como uma base de infraestrutura para a criação de novas experiências no mercado de investimentos. Um dos exemplos citados é a integração de relatórios de investimentos com sistemas de CRM utilizados por assessores, o que pode contribuir para otimizar o atendimento aos clientes.

Assis destacou a evolução das plataformas e a melhoria na qualidade das informações como fatores determinantes para a ampliação dos serviços oferecidos. “Estamos desenvolvendo muitas soluções para que os assessores possam escalar suas operações”, afirmou.

A proposta da fintech também está alinhada com a tendência de democratização dos serviços financeiros. De acordo com Assis, a ideia é oferecer uma experiência personalizada tanto para investidores com R$ 300 mil quanto para famílias com patrimônios de até R$ 500 milhões. “Tudo caminha para a hiperpersonalização do atendimento”, ressaltou.

Atualmente, a Gorila processa cerca de 2 milhões de portfólios de investimentos por dia. O executivo apontou ainda que o setor passa por uma transformação impulsionada por dois públicos distintos: pessoas que buscam segurança financeira diante de um cenário incerto e jovens nativos digitais, que valorizam tecnologia e formas modernas de comunicação.

Nesse contexto, ele reforça a importância de a indústria de investimentos se adaptar às novas demandas. “A união entre educação financeira e experiência do cliente deve acelerar a adesão dos brasileiros às plataformas de investimento”, avaliou. “O caminho é a educação e uma experiência em que o cliente compreenda claramente o que está acontecendo com seu dinheiro”, concluiu.